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19 Mai 2020

Revelações recentes questionam o quanto o papa polonês sabia dos casos de abusos sexuais clericais.

A reportagem é de Céline Hoyeau, publicada por La Croix International, 18-05-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

A Igreja Católica abriu a causa da beatificação de João Paulo II dentro de algumas semanas após sua morte. Este processo foi realizado a uma velocidade sem precedentes.

E, de fato, o pontificado de Karol Wojtyla foi, em todos os sentidos, fora do comum: seja por sua duração (1978-2005), seja por causa da devoção popular que despertou, ou bem pela estatura e força excepcionais do próprio homem.

O papa polonês foi profético em muitos aspectos, tendo sido uma das principais figuras a contribuir para a queda do comunismo na Europa. Ele nunca deixou de defender a paz e os direitos humanos.

João Paulo também viajou pelo mundo, fazendo 104 viagens ao exterior que o levaram a 129 países. Foi pioneiro no esforço da Igreja em trabalhar com os jovens, quando instituiu a Jornada Mundial da Juventude.

No entanto, o histórico de João Paulo tem sido posto questionado à luz das revelações sobre casos de abusos sexuais clericais ocorridos nas últimas décadas.

Algumas dessas revelações formularam de forma brutal suas dúvidas quando ao legado papal.

“Podemos canonizar um pastor que deixava o lobo devorar os filhos?”, perguntam-se Christine Pedotti e Anthony Favier.

Em um livro a ser lançado em breve, Pedotti e Favier afirmam que o falecido papa “escolheu ocultar o próprio rosto e optar pelo silêncio” quando confrontado com as acusações feitas a Marcial Maciel Degollado, fundador dos Legionários de Cristo.

Mas Bernard Lecomte, autor de uma biografia do papa polonês, sustenta que esse foi um caso singular. “Maciel era um grande manipulador e abusou da confiança de João Paulo II, assim como fez com João XXIII e Paulo VI antes dele”, diz o autor.

Mesmo assim, várias das vítimas de Maciel alegam que chegaram a alertar o papa já em 1979. “A carta dessas pessoas chegava à Secretaria de Estado, mas então... quando o papa consultaria os arquivos?”, pergunta-se Lecomte.

O autor defende que Maciel era financeiramente muito generoso com o Cardeal Angelo Sodano (secretário de Estado do Vaticano) e com o então Mons. Stanislaw Dziwisz (secretário particular de João Paulo II), que foram capazes de esconder as acusações sem mostrá-las ao papa.

“Sobrecarregado”

Outros escândalos entre padres e pedófilos, no entanto, vieram à tona no final dos anos 80.

Claramente, João Paulo II subestimou a extensão do fenômeno. Um outro fato que também não ajudava era que as instituições, tanto seculares quanto religiosas, mantinham-se, em geral, silentes sobre o problema.

Este silêncio agravou-se pela cultura do sigilo que prevalecia na Igreja Católica à época.

João Paulo II certamente foi o primeiro papa a publicamente denunciar as “faltas do clero” em 1993. Mas continuou olhando os abusos sexuais como um pecado, não como crimes. Ele acreditava que os bispos deveriam “ajudar” aqueles padres que “haviam se perdido” a fim de que “pudessem se reconciliar e encontrar a paz de consciência”.

Esta realidade dolorosa dos abusos sexuais vai contra o ideal de santidade que João Paulo II promoveu. “O papa, de alguma forma, esteve sobrecarregado com o tema dos abusos (...) Ele mesmo era tão leal que não poderia concebê-lo”, disse o Cardeal Christoph Schönborn em entrevista recente ao jornal Der Sonntag.

A experiência do falecido papa em seu país natal, a Polônia, também explica, em parte, a sua tendência a defender, com toda força, o clero. Wojtyla cresceu sob o jugo dos nazistas e, depois, dos comunistas, os quais não hesitavam espalhar falsas acusações de abuso para justificar a prisão de padres.

“Confiança excessiva”

Durante o pontificado de João Paulo II, o Vaticano acusou a mídia de ser estridente demais na questão dos abusos. Tal foi o caso do Cardeal Hans Hermann Groër, figura por ele nomeado para servir de arcebispo de Viena em 1986. Este cardeal foi acusado de abuso sexual de menores; o papa enviou uma carta aos bispos austríacos em 08-09-1995, na qual protestava contra uma “tentativa de destruição” que equivalia a uma perseguição. Ele também reiterava a sua “gratidão” ao cardeal.

Lecomte diz que isso apenas mostra que João Paulo II era excessivamente idealista e que colocava uma confiança exagerada em seus assessores. “Ele já era conhecido na Cracóvia como alguém que não sabia nomear pessoas”, diz o biógrafo.

De fato, apenas alguns dias após o envio da carta de apoio, o papa se viu forçado a aceitar a renúncia de Groër, cuja culpa seria confirmada em 1998 por seu sucessor em Viena, o Cardeal Schönborn. Apesar de tudo, João Paulo II não reconheceu publicamente os crimes de Groër, nem se dirigiu às vítimas.

Parece que o Cardeal Joseph Ratzinger foi o único que tentou advertir o papa polonês sobre o fenômeno dos abusos sexuais clericais. O cardeal bávaro viu estes casos chegar à sua mesa na Congregação para a Doutrina da Fé – CDF. Lecomte alega que Ratzinger era contra outras pessoas na Cúria Romana, que tratavam estes casos como se não passassem de “poeira debaixo do tapete”. “Ele foi quem finalmente convenceu João Paulo II a baixar o punho e centralizar os casos de abusos na CDF”, diz o escritor. Este ponto de inflexão veio em 2001.

No ano seguinte, o papa convocou os cardeais e arcebispos americanos a comparecerem em Roma e definiu as bases para uma “tolerância zero”, afirmando que “não há lugar no sacerdócio para aquele provoca prejuízo aos jovens”.

Mas a saúde de João Paulo piorou e, até sua morte em 2005, o seu entorno acabou bloqueando todo o resto.

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